(10.06.10)
O Tribunal do Júri de Porto Alegre condenou - em julgamento que terminou ontem (9) à noite - o técnico bancário Demóstenes Chaves (51 de idade) pela morte da médica Norma Santiago. A pena por homicídio qualificado é de 19 anos em regime fechado. O julgamento foi presidido pelo juiz Felipe Keunecke de Oliveira.
O crime ocorreu em fevereiro de 2008, no apartamento da médica, no Bairro Petrópolis, em Porto Alegre.
Conforme a denúncia do Ministério Público, Demóstenes mantinha um relacionamento com Norma, 56 anos, e a teria espancado com um instrumento contundente, deixando-a muito ferida, inclusive com fratura exposta no crânio.
Ao verificar que Norma ainda estava viva, não prestou socorro e deixou-a agonizando. (Proc. nº 20800098766).
Mais detalhes
* A vítima, 56 de idade na época, morreu dez dias após ter sido espancada - supostamente por Chaves, seu companheiro na época - no apartamento em que viviam, na Avenida Nilo Peçanha. O crime ocorreu entre os dias 16 e 17 de fevereiro de 2008, fim de semana em que a médica fazia aniversário.
* Conforme o Ministério Público, a vítima agonizou por cerca de uma hora até ser encontrada pela síndica de seu prédio. A médica recebeu os primeiros socorros no Hospital de Pronto Socorro e, posteriormente, foi transferida para o Hospital Mãe de Deus.
* Internada, Norma não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 28 do mesmo mês. A causa da morte foi traumatismo craniano causado por golpes desferidos por um objeto que acabou não sendo localizado pela polícia.
* Havia uma apólice de seguro de vida contratado pela médica, nominando seu então companheiro como beneficiário.
* Chaves aguardou o julgamento preso em uma cela do Presídio Central. O júri havia sido marcado para 24 de março passado, mas acabou adiado por falta de intimação de uma testemunha de acusação e outra testemunha de defesa para o julgamento.
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